JACOBI, Caren da Silva.
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Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
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2024
Objetivos:
Desenvolver um protocolo de serviço para a educação em saúde no cuidado no período pós-operatório de idosos hospitalizados que vivenciaram fratura de fêmur proximal por queda.
Técnicas de Coleta de Dados:
expansibilidade da PCA, pois a pesquisadora incluiu demandas que surgiram no desenvolvimento da pesquisa. Essa expansão também aconteceu durante a ES com idosos e acompanhantes em consequência das demandas encontradas no momento de coleta. Além disso, ocorreu a imersibilidade da pesquisadora na prática assistencial, inclusive na ES aos idosos e acompanhantes e aos enfermeiros, por meio das instrumentalizações. As relações estabelecidas com os participantes respeitaram a dialogicidade para assim, alcançar a reflexão sobre a prática assistencial e a construção do protocolo. Com isso, demonstra-se a simultaneidade da PCA, pois a pesquisadora atuou presencialmente na assistência enquanto desenvolveu a investigação, sem sobrepor uma sobre a outra. Parece-me que a compreensão de dialogicidade foi restrita, pois limitou-se às trocas entre pesquisadora e participantes, sem avançar para a dialogicidade entre referenciais (o que ela fez) e entre teoria e prática.
Técnicas de Análise de Dados:
Formulários e mini exame: análise univariada e estatística descritiva. Dados subjetivos: etapas da PCA: apreensão, síntese, teorização e transferência
Principais Resultados da Prática:
“Os enfermeiros avaliaram o encontro como positivo, considerando-os uma capacitação sobre o idoso no pós-operatório e os procedimentos cirúrgicos no nível de fêmur proximal. Reiteraram a importância das informações recebidas por declararem como necessidade da UCGSI. A instrumentalização dos enfermeiros e discussão de temas a serem colocados no protocolo pós-operatório. O grupo propiciou a construção de novos saberes para a mudança do contexto na prática assistencial. Os dados construídos no GC foram utilizados para elaboração do protocolo de serviço. Para a construção dos folders e do protocolo, os enfermeiros, fisioterapeutas, preceptores e residentes da traumatologia foram consultados e deram sugestões. Parece ter repetido o mesmo GC com enfermeiros diferentes de forma que todos participassem pelo menos uma vez. Qual a diferença entre esse grupo e o grupo focal? Protocolo de serviço para o cuidado e ES de idosos que corrigiram FFP por queda. Mudanças imediatas na conduta de cuidado aos idosos, tais como a mobilização.”
Principais Resultados da Pesquisa:
Seis categorias: caracterização dos idosos internados pós-correção de fratura de fêmur proximal por queda; demandas dos idosos com correção de fratura de fêmur proximal e ações realizadas; a prática assistencial dos enfermeiros com os idosos pós-correção de fratura de fêmur proximal e seus acompanhantes; instrumentalização com os enfermeiros da unidade por meio dos grupos de convergência; encontro entre pesquisa, assistência e educação dialógica: possibilidades para a construção teórica; e, socialização dos resultados: estratégias para refletir sobre a assistência ao idoso pós-correção de fratura de fêmur proximal por queda.
Participantes:
Idosos, acompanhantes e enfermeiros
Local da coleta de dados:
Unidade de Cirurgia Geral Serviço de Internação do HU de Santa Maria (HUSM)
Localidade: RS e Santa Maria
Periódico:
Fonte dos dados:
Endereço Eletrônico: http://repositorio.ufsm.br/handle/1/16547